domingo, 18 de abril de 2010

A Prefeitura do Rio de Janeiro resolveu proibir que os vendedores de coco da orla carioca cortem a fruta para que o cliente coma a polpa após ter tomado o líquido.
Perguntei a um membro da equipe de fiscalização qual era a razão daquela proibição e ele me disse que era:
1 - para proteger as pessoas, pois o cutelo utilizado para cortar a fruta poderia também ser utilizado para ferir (atacar) pessoas;
2 - para proteger o próprio "barraqueiro", que poderia se ferir pela falta de adestramento com a ferramenta.
Nunca ouvi tanto disparate junto!!!!!!!!!!
Fiz a mesma pergunta a várias pessoas que, como eu, estavam indignadas com a atitude da prefeitura. As respostas foram iguais:
- certamente, há algum interesse econômico/comercial sendo protegido por trás da proibição. E completando... " a intenção era favorecer a venda da água de coco engarrafada".
Particularmente, não acredito que possa haver algum envolvimento da Prefeitura da forma sugerida acima pois, no meu entender, todo órgão público tem o dever de proteger os interesses/direitos do cidadão. Porém, por outro lado, para fazer isso corretamente, deveria ouvi-lo.
O fato é que a indignação é geral, pelo menos por parte dos frequentadores do Aterro do Flamengo, que acham que a Prefeitura quer acabar com uma tradição carioca: comer a polpa do coco depois de tomar seu líquido. Na praia, naturalmente.